Módulo de ignição
Sou um péssimo perdedor. Culpa de minha criação.
Não que eu seja mimado e surte quando derrotado, mas aprendi a fazer tudo com muita vontade. E quando você é intenso, o mínimo que espera como resultado de seu árduo trabalho não é nada menos que a vitória. Aprendi isso a duras penas, claro.
Perdendo coisas importantes. Foi quando decidi que só colocaria minha energia naquilo que me garantisse a vitória. Isso contempla missões muito difíceis, diferente do que você possa imaginar. Aliás, o fácil também não me interessa.
Sou fã de Walt Disney e aquela célebre frase “Gosto do impossível porque a concorrência é menor”.
Apesar que, confesso, gosto de uma concorrência também.
Essa minha gana emerge em todos os campos em que atuo: profissional, pessoal e amoroso. Não se trata de competitividade, mas sim de foco.
Eu sei o que quero, sei o que fazer para conseguir e não meço dedicação para alcançar. Porém, é difícil aceitar certas perdas, por mais sacrifícios que tenhamos feito. Mesmo que aquilo não dependa exclusivamente de nossos esforços.
A morte, por exemplo. É impossível vencê-la. Acredite, eu também já tentei. Não a minha, óbvio. Aliás, essa é uma batalha que não quero voltar a travar tão cedo.
Existe algo melhor que a morte, mas não menos impiedoso: o amor. Também não dá para vencer o amor. Na verdade, é melhor não vencer Cupido, esse anjo infeliz, com o perdão da praguejada. Vai dizer que você nunca torceu para encontrar o lançador de flechas e dar-lhe umas bofetadas pelo serviço mal feito? Pois eu, sim. Diversas vezes.
O problema de tem quem só joga para ganhar é se preocupar com um pequeno jogo fora de casa, enquanto existe uma temporada inteira ainda para trabalhar.
Vou tomar como exemplo um relacionamento amoroso há muito adoecido.
A vontade de fazer aquilo funcionar é tamanha que, mesmo sem volta, ainda existe uma força-tarefa para puxar o amor do fundo do poço. Isso é familiar para você?
Em determinado momento de nossas vidas (ou talvez em todos), buscamos novos horizontes a serem explorados. Temos sonhos, oras bolas! Expectativas muito bem limitadas. Aliás, ilimitadas.
E se olharmos de fora, friamente, é possível ver que alguns relacionamentos são como um foguete. Principalmente aqueles que impossibilitam nossa ascensão quase espacial.
E, assim como em uma missão no espaço, chega um momento em que é preciso se livrar de um peso para ganhar velocidade e ir muito mais longe. Agradeça aos módulos de ignição que você encontrou pela vida, mas deixe os entrar em órbita.
E lembre-se com carinho de cada. Sem eles, você nunca seria capaz de ver o mundo tão lindo.
Não que eu seja mimado e surte quando derrotado, mas aprendi a fazer tudo com muita vontade. E quando você é intenso, o mínimo que espera como resultado de seu árduo trabalho não é nada menos que a vitória. Aprendi isso a duras penas, claro.
Perdendo coisas importantes. Foi quando decidi que só colocaria minha energia naquilo que me garantisse a vitória. Isso contempla missões muito difíceis, diferente do que você possa imaginar. Aliás, o fácil também não me interessa.
Sou fã de Walt Disney e aquela célebre frase “Gosto do impossível porque a concorrência é menor”.
Apesar que, confesso, gosto de uma concorrência também.
Essa minha gana emerge em todos os campos em que atuo: profissional, pessoal e amoroso. Não se trata de competitividade, mas sim de foco.
Eu sei o que quero, sei o que fazer para conseguir e não meço dedicação para alcançar. Porém, é difícil aceitar certas perdas, por mais sacrifícios que tenhamos feito. Mesmo que aquilo não dependa exclusivamente de nossos esforços.
A morte, por exemplo. É impossível vencê-la. Acredite, eu também já tentei. Não a minha, óbvio. Aliás, essa é uma batalha que não quero voltar a travar tão cedo.
Existe algo melhor que a morte, mas não menos impiedoso: o amor. Também não dá para vencer o amor. Na verdade, é melhor não vencer Cupido, esse anjo infeliz, com o perdão da praguejada. Vai dizer que você nunca torceu para encontrar o lançador de flechas e dar-lhe umas bofetadas pelo serviço mal feito? Pois eu, sim. Diversas vezes.
O problema de tem quem só joga para ganhar é se preocupar com um pequeno jogo fora de casa, enquanto existe uma temporada inteira ainda para trabalhar.
Vou tomar como exemplo um relacionamento amoroso há muito adoecido.
A vontade de fazer aquilo funcionar é tamanha que, mesmo sem volta, ainda existe uma força-tarefa para puxar o amor do fundo do poço. Isso é familiar para você?
Em determinado momento de nossas vidas (ou talvez em todos), buscamos novos horizontes a serem explorados. Temos sonhos, oras bolas! Expectativas muito bem limitadas. Aliás, ilimitadas.
E se olharmos de fora, friamente, é possível ver que alguns relacionamentos são como um foguete. Principalmente aqueles que impossibilitam nossa ascensão quase espacial.
E, assim como em uma missão no espaço, chega um momento em que é preciso se livrar de um peso para ganhar velocidade e ir muito mais longe. Agradeça aos módulos de ignição que você encontrou pela vida, mas deixe os entrar em órbita.
E lembre-se com carinho de cada. Sem eles, você nunca seria capaz de ver o mundo tão lindo.
Comentários
Postar um comentário