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As nuances de Vênus

Quero falar sobre relacionamentos doentes, menina. Daqueles que sequestram o brilho dos seus olhos e a cor do seu sorriso. Que fazem de você refém da situação, sendo que muitas vezes seu coração está mais do que coberto de razão. Você não merece ouvir desaforos, minha linda. Tampouco que lugar de mulher é na aba do chapéu de um homem. Onde já se viu, encoleirar esse seu espírito selvagem e apagar a beleza dessa sua ousadia, esse seu jeito carregado de malandragem? Que homem é esse que desfere palavras como dispara socos, princesa? Ah, mas isso é covardia, não é hombridade. Deixa essa insegurança para lá, morena. Quem enxergar além do que acredita ser um amor de verdade vai aceitar você do jeito que você for, loirão. Esse negócio de com quem você vai, quem é seu ex, com quantos já dormiu… Tem importância mesmo? Não esquente a cabeça e nem desperdice energia por medo de ficar sozinha. Antes só do que mal acompanhada, não é o ditado? Agora, deixa eu te falar sobre relacionamento...

Cinzas de amor

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Carina é o nome dela Não se dava há algum tempo Mas se deu, como era previsto para o momento Muito ou pouco, isso não importava Eram outros ares, outras faces Ninguém para julgar, nem para apontar Intensa somente, como se cada minuto fosse um desperdício de vida Queria na festa um motivo para se sentir viva O coração gelado como de costume Se apaixonar era mero vislumbre Três goles, dois tragos E os beijos cada vez mais amargos Sozinha de novo engolia o choro Partia pra briga, arrumava intriga O sangue era quente, não admite quem mente Tão linda a menina, mas continua sozinha Afinal, solitude não se quebra no gozo Mas sim na preocupação, no cuidado No abraço apertado Dos dias, passaram-se três, quatro E a cada noite era como um parto Não de deitar, mas de vê-lo levantar Da frieza, oportunidade Ao dizer que saia porque já era tarde E assim foi com um e mais outro E outro depois do outro O que tinha de linda, tinha de força Como eu queria pra mim essa moça ...

Paixão e receios: A história de Pedro

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Como deve ser? Ser você e não saber de mim? Me pergunto todo o sempre. Inclusive, me pergunto também como vai ser se um dia você me conhecer, se fizer parte da minha rotina. Afinal, você é tão interessante. Nunca nos apresentamos, mas é o que acho. Vejo você para lá e para cá, sempre atenciosa com todos, não mede paciência. Gosta de chá, chega cedo. Sorri a todo momento. Ouço suas gargalhadas e dá vontade de dizer: ei, compartilha o que é tão engraçado? Me contagia. Dá vontade de rir também. Conto para poucos amigos esse meu mal. De me apaixonar por alguém sem ao menos saber o que a pessoa gosta de fazer nas tardes de domingo, ou se prefere cortar o spaghetti ao invés de enrolar a tal massa no garfo. Será que tem um gênio ruim? E, sim, a resposta é tão clara, mas inevitável: isso é loucura. Às vezes, invento motivos para cruzar o seu caminho. Faço coisas que imagino agradarem a você. Do tipo de quem canta uma música em voz alta na expectativa de um comentário favorável...

Quem olha a vida pelo retrovisor, acaba atropelando as oportunidades

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Já percebeu como não sabemos lidar com o tempo-espaço? Eita, fenômeno complicado que tira nossa paciência. Algumas teorias dizem que somos assim, impacientes, porque não viemos ao mundo para viver dessa forma negativa. Na angústia, pressa, incertezas… Como espiritualista, discordo. Escolhemos a passagem pela Terra, escolhemos os desafios, as relações, tudo isso. Por mais difícil que seja, em algum momento de nossa consciência transcendente, aceitamos essa condição. Como homem cético, discordo. Nem sempre precisamos sofrer, apanhar, chorar, por mais que a vida aqui fora seja um frenesi de tubarões. Ela é linda e viver é demais. E assim, seguimos divididos. Além desses fatores, existe o desejo humano e recorrente de controlar tudo ao seu alcance. Tecnologia, a ciência, o clima, os comportamentos, as pessoas. Aliás, que coisa maluca é essa de controlar pessoas? Como se não bastasse uma incoerência muito pessoal, cruza de planos e sonhos versus realidade, queremos, muitas ve...

Como convencê-las a fazer sexo em grupo

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No fundo, no fundo, toda mulher sente vontade de ter experiências sexuais diferentes… O desafio é fazê-las enxergar, sentir confiança na sua discrição e perder o preconceito. Convencer amigas a ir a um motel fazer um ménage, ou uma orgiazinha, nem sempre é uma tarefa difícil. A maneira mais garantida é combinar antes. O que não falta é mulher procurando pauta pra conversar com as amigas depois. Grande parte de nós adoramos contar vantagem sexual sobre as colegas, mas poucas admitem. E há também aquela necessidade de vivenciar a experiência, pra saber se gosta ou não. Se você for um cara legal, um amigo confiável, e a mocinha tiver certeza que você não vai criar um viral nas redes sociais sobre o bacanal, não tem por que ela negar. A parte mais complexa, na verdade, é achar um grupo de pessoas no qual todo mundo tenha tesão por todo mundo. Se alguém tiver nojinho de alguém, sua suruba vai por água abaixo. Por isso é bem melhor combinar antes, durante um papo quente, soltar a ide...

O que não fazer quando alguém terminar com você

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Amor próprio é um dos pontos  que definem quão interessante você é… Não o perca! Já discutimos uma porção de vezes a questão do amor próprio aqui no blog. Depois de assistir a esse vídeo, que provavelmente o irmão dessa coitada filmou enquanto ela se descabelava, pensei em dar algumas dicas para quem está passando pela mesma situação. 1 – Não grite e não se descabele. Gritar só vai fazer você perder a razão. Fale em um tom de voz baixo. 2 - Não insista. Você pode questionar o por quê daquela decisão. Mas quanto mais você insistir, mais vai fazê-lo ter certeza dela. 3 – Não precisa perguntar se ele não te ama mais. Pelo menos naquele momento, em que ele está colocando fim à relação, isso está implícito. 4 – É muito mais fácil fazê-lo se arrepender da decisão caso você não discuta muito e não parece desolada. Lei da oferta e da procura. Fique na sua. 5 – Pense como seria horroroso para você ficar com um cara que não te quer. É isso que você quer para você? Não se humilh...